PROJETO: “SER ECOLÓGICO É...”
PROJETO: “SER ECOLÓGICO É...”.
JUSTIFICATIVA
Na minha formação e concepção de educação, pensar não somente em objetivos curriculares, mas de consciência, para formação de verdadeiros cidadãos, é vital, de suma importância, já que me preocupo com o tipo de sociedade que vem sendo construída. Tenho medo de me tornar velha em um mundo onde não há altruísmo, solidariedade, preocupação com o ambiente e qualidade de vida.
“Eu temo pela minha espécie quando penso que Deus é justo”.
(Thomas Jefferson)
Construir uma nova educação, passando pelas graves e urgentes questões ambientais é tarefa inadiável.
A forma como nos relacionamos com o meio ambiente à nossa volta está diretamente ligada à qualidade de vida que nós temos. Dessa forma, é função da Escola usar intensamente o tema “meio ambiente” de forma transversal através de ações reflexivas, práticas ou teóricas, para que o aluno possa aprender a amar e respeitar tudo que está a sua volta, incorporando dessa maneira, desde a mais tenra idade, a responsabilidade e respeito para com a natureza.
Esse é o papel da educação ambiental que, além de tratar de assuntos relacionados à proteção e uso racional dos recursos naturais (solo, ar, água, flora e fauna), também deve estar focada na proposição de idéias e princípios que possibilitem a construção de um mundo sustentável.
A Lei Federal nº. 9.795, de 27 de abril de 1999, através de artigo 2° diz: "A Educação Ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal”.
“A Educação Ambiental oferece múltiplas oportunidades para propor projetos educacionais nos diferentes ciclos da escola fundamental que facilitem as práticas pedagógicas em questões de transversalidade e interdisciplinaridade, onde o tema meio ambiente é dos mais promissores à aplicação dessas práticas. As diferentes disciplinas do currículo escolar sempre veiculam alguma concepção de ambiente e, neste sentido, efetivam uma” certa “educação ambiental.”
(PCN. TEMAS TRANSVERSAIS, 1998, p. 27).
OBJETIVOS
Desenvolver o respeito, a cooperação, o humanismo com atitudes do cotidiano;
Enriquecer o currículo escolar com a exploração do tema transversal “educação ambiental e meio ambiente”;
Transformar a boa conduta em serviço da natureza e da sociedade;
Adotar posturas na escola, em casa e em sua comunidade que os levem a interações construtivas, justas e ambientalmente sustentáveis;
Perceber, apreciar e valorizar a diversidade natural e sociocultural, adotando posturas de respeito aos diferentes aspectos e formas do patrimônio natural, étnico e cultural;
Identificar-se como parte integrante da natureza, percebendo os processos pessoais como elementos fundamentais para uma atuação criativa, responsável e respeitosa em relação ao maio ambiente;
Possibilidade de desenvolver procedimentos e valores básicos para o exercício pleno da cidadania
Desenvolver o zelo pelos direitos próprios e alheios a um ambiente cuidado, limpo e saudável na escola, em casa e na comunidade;
Despertar o repúdio ao desperdício em suas diferentes formas;
Apreciar os aspectos estéticos da natureza, incluindo os produtos da cultura humana;
Participar de atividades relacionadas à melhoria das condições ambientais da escola e comunidade local;
Compreender o conceito de justiça e perceber a necessidade da construção de uma sociedade justa;
Aplicar os conhecimentos adquiridos na escola para construir umas sociedades ambientalmente responsáveis, democráticas e solidárias;
CONTEÚDOS:
• Os ciclos da natureza;
• Sociedade e meio ambiente;
• Manejo e conservação ambiental;
• Conceito de Educação Ambiental;
• Ambientes: seres vivos, água, luz calor, solo e outros componentes que se apresentam de modo distinto em cada ambiente;
• Comparação de ambientes diferentes, identificação de suas regularidades (componentes comuns) e suas particularidades (disponibilidades dos diferentes componentes, tipos de seres vivos, o modo e a intensidade da ocupação humana);
• Degradação ambiental (certos modos de interferência humana);
• Preservação e cuidados com a água
• Destino, reciclagem e outras preocupações com o lixo;
• A importância dos elementos da natureza e seu equilíbrio;
• Maus-tratos a animais e posse responsável.
PROJETO ADEUS DENGUE
- JUSTIFICATIVA:
Os brasileiros tem enfrentado um sério problema de saúde: a Dengue.
Nos últimos meses a doença se tornou uma epidemia nacional.
Não podemos ignorar essa situação, pois a cada momento que se passa a situação se agrava mais. Pessoas e mais pessoas contaminadas pela picada do mosquito estão sendo hospitalizadas e muitas delas chegando à morte.
A população necessita não só de informação sobre a transmissão e as formas de prevenção e principais sintomas, mas também mais ação para amenizar essa situação tão crítica.
II-OBJETIVO GERAL:
Desenvolver na comunidade escolar a consciência da necessidade de combater o mosquito Aedes aegypti como prevenção da proliferação da Dengue.
VI-OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Identificar diferentes ambientes onde podem ser encontrados os mosquitos.
• Desenvolver hábitos de higiene do ambiente.
• Divulgar os conhecimentos assimilados.
• Adotar atitudes de companheirismo na defesa dos agentes transmissor da doença.
• Cooperar com o bem estar dos colegas e familiares.
• Comparar ambientes favoráveis e desfavoráveis ao contágio da doença.
• Refletir sobre suas atitudes onde vive.
• Compartilhar com os colegas o material de pesquisa.
• Conscientizar parentes e amigos sobre a importância de ter boa saúde.
• Pesquisar sobre os riscos da picada da picada do mosquito.
• Promover auto-conhecimento.
• Contribuir com a divulgação de informações sobre a Dengue.
V-DESENVOLVIMENTO
O tema deverá ser trabalhado envolvendo a comunidade escolar, procurando a participação ativa dos alunos através de atividades agradáveis e significativas.
Palestras
Pesquisas
Confecção de materiais de divulgação
Composição de textos
Livros
Dramatização
Textos
Entrevistas
Confecção de cartazes
Gincana
Recorte e colagem
Confecção de cartilha
Música
Poesia
Vídeo
Cruzadinha
Caça-palavras
Quebra cabeça
Colagem
Fantoches
Gráficos
Desenhos
VI-CRONOGRAMA DE ATIVIVADES:
As atividades deste projeto deverá ser desenvolvido no 1º bimestre deste ano(2008), porém deverá ser estendido.
VII - RECURSOS
• HUMANOS-comunidade escolar estendendo-se à comunidade cardosense.
• MATERIAIS-livros, fitas de vídeo, gravadores, CDs, revistas, jornais, pincéis, tinta, alimentos como: frutos e verduras, etc...
VIII- CULMINÂNCIA
Visita de conscientização as residências de alguns bairros
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
CAMPANHA DA DENGUE
- Peça aos alunos para recortarem em papel o contorno de suas mãos.
- Criem um slogan para a campanha.
- Colem as mãozinhas por toda a escola. Depois, saiam às ruas distribuindo as mãozinhas e informando às pessoas os métodos de prevenção.
- Durante a entrega das mãozinhas com os slogans, eliminem os possíveis criadouros que encontrarem pelo caminho.
CARTILHA DA PREVENÇÃO:
Confeccione com os alunos uma cartilha com dicas importantes de prevenção contra o mosquito da dengue.
Material:
• 05 folha de papel canson A 3
• Cola e tesoura
• Saco plástico pequeno
• Fita adesiva
• Garrafa pet pequena
• Fundo de uma garrafa pet
• Copo plástico
• Papeis amassados
• Tinta relevo verde
• Canudinho
• Cola quente
DICAS:
Capa: COMO SE PROTEGE CONTRA A DENGUE
LIXO
• Manter o saco de lixo bem fechado e longe do alcance dos animais até o recolhimento.
DEPÓSITOS DE AGUA
• Guarde as garrafas, jarras, potes e baldes de cabeça para baixo.
PLANTAS
• Troque a água e lave o vaso das plantas, utilizando água e sabão pelo menos uma vez por semana.
CALHAS
• Retire folhas, galhos e tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas.
PASSO A PASSO:
1- Escreva cada dica em uma folha
2- No cartaz “garrafas plásticas”, cole a garrafa com a boca para baixo.
3- Encha um saco plástico com lixo e cole no cartaz correspondente.
4- No cartaz “plantas” faça uma de papel de seda e coloque em um fundo de garrafa pet.
5- Em outro cartaz cole um canudo com folhas para ilustrar uma calha entupida.
6- Ilustre a capa com desenhos. Ela deve iniciar a seqüência de cartazes na parede.
ESTANDE DA DENGUE
• Monte uma mesa expositiva com o Aedes aegypti e outros mosquitos, destacando as diferenças entre eles.
A exposição poderá ser feita com mosquito morto ou imagens.
• Solicitar da Secretaria da Saúde amostras do vírus que possam ser visualizadas pelo microscópio.
Atenção: Essa atividade precisa de orientação e do acompanhamento de um professor.
TEATRO
Apresentar à turma um teatrinho de fantoches sobre a dengue.
Personagens:
Aedes; é um mosquito que ronda a pracinha onde um grupo de amigos brinca. Sua intenção é conseguir algumas gotas de sangue para procriar sua espécie.
Dengão: é um garoto estudioso, que está sempre virando latinhas boca para baixo para evitar acúmulo de água, pois sabe que é ali que se formam os criadouros do Aedes aegypti.
Tico: é o amigo do Dengão. É muito inocente e não acredita que a dengue seja perigosa.
Juju: é amiga do Dengão e do Tico. É muito ingênua e acaba contraindo a dengue.
AGENTE MIRIM DA DENGUE
Transforme os alunos em agentes mirins, organizando uma campanha de prevenção contra o mosquito da dengue, o Aedes aegypti. Os alunos podem fazer uma inspeção dentro e ao redor do colégio.
• Providenciar camisetas ou crachás que identifiquem os alunos como agentes a dengue.
• Leve as crianças para darem uma volta pela escola para identificarem possíveis criadouros e eliminarem vasos, garrafas vazias, pneus, etc...
• Visitar as casas vizinhas ao colégio, fazendo uma “vistoria” e informando os moradores. Depois as crianças podem fazer o mesmo em suas casas.
GINCANA DA DENGUE
- Entre em contato com escolas localizadas no mesmo bairro que a sua e organize uma gincana.
- Faça uma reunião com os professores para definirem as regras.
- Façam uma lista com as formas de prevenção da doença.
- Montem uma comissão que irá fazer a vistoria nas escolas e pontuar as equipes.
- Estabeleça um tempo para que as equipes possam realizar as atividades.
ATIVIDADES E PONTUAÇÃO
- Para cada vaso de planta sem prato com água embaixo = 1 ponto
- Cada saída da escola para eliminação de criadouros e para informar a comunidade = 1 ponto
- Produção de peça teatral = 1 ponto
- Participação de professores e alunos = 1 ponto
- Criação de letra de música = 1 ponto
- Desenvolvimento de material educativo = 1 ponto
- Divulgação dentro da escola = 1 ponto
Atenção: se a comissão encontrar algum criadouro na escola a equipe será eliminada.
DESENHOS, FRASESE REDAÇÃO
De acordo com a faixa etária dos alunos, peça a eles para criarem desenhos, frases ou redações sobre a dengue.
PROJETO REUNINDO HISTÓRIAS
ERA UMA VEZ UMA LINDA HISTÓRIA...
ASSIM VAI COMEÇAR, E TODOS VOCÊS, NESTE MUNDO ENCANTADO IRÃO SONHAR...
É SÓ ESCUTAR COM ATENÇÃO E VIAJAR NAS ASAS DA IMAGINAÇÃO, QUE A ALEGRIA VAI ADENTRAR EM SEU CORAÇÃO!
PROJETO
REUNINDO HISTÓRIAS
JUSTIFICATIVA
Ler histórias para as crianças é suscitar o imaginário, é ter a curiosidade respondida em relação a tantas perguntas, e encontrar muitas idéias para solucionar questões – como os personagens fizeram... – é estimular para desenhar, para musicar, para teatralizar, para brincar... Ouvir e ler histórias é também desenvolver todo o potencial crítico da criança. É poder pensar, duvidar, se perguntar, questionar... Não se forma bons leitores se eles não têm um contato íntimo com os textos. O bom escritor é antes um bom leitor. Só se aprende ler, lendo e só se aprende a escrever, escrevendo. Quanto mais textos as crianças lerem, melhor será a sua escrita. É papel do professor ensinar o aluno a aprender mais sobre os sons da língua, ou melhor, revelar-lhe como a língua se organiza no âmbito da fala ou da escrita. Há inúmeras maneiras de fazer isso. O importante é que o material escrito apresentado aos alunos seja interessante e desperte a curiosidade das crianças.
Os contos estão envolvidos no maravilhoso mundo das crianças e partem de uma situação real e concreta, para proporcionar emoções e vivencias significativas. Neste gênero aparecem seres encantados e elementos mágicos pertencentes a um mundo imaginário que todas as crianças se encantam. Por meio da linguagem simbólica dos contos de fadas, a criança constrói uma ponte de significação do mundo exterior para o seu mundo interior, aprendendo valores, refletindo sobre suas ações, desenvolvendo o seu senso crítico, sua criatividade, sua expressão e linguagem.
OBJETIVO GERAL
Tornar a leitura um ato prazeroso;
Conhecer diversas histórias infantis;
Utilizar a técnica de dramatizar e fazer recontos;
Oportunizar a criatividade, imaginação, humor, ilusionismo;
Desenvolver habilidades sociais;
Desenvolver o hábito de ouvir com atenção;
Enriquecer e ampliar o vocabulário;
Intervir, posicionar, julgar e modificar subvenções sociais;
Desenvolver o pensamento lógico e a rapidez de raciocínio;
Criar atitudes desejáveis;
Permitir a livre expressão;
Possibilitar um instrumento onde as crianças coloquem suas emoções e necessidades; Sistematizar situações/¬problema, a partir das histórias, para as crianças refletirem criando alternativas de acordo com seus pensamentos; Buscar no mundo da fantasia possíveis soluções para os problemas do mundo real; Resgatar a importância do “contar histórias”, no contexto familiar; Valorizar o conto de fadas como parte da tradição dos povos; Aprender valores; Desenvolver o senso crítico e a criatividade; Levar o aluno a refletir sobre os conteúdos aprendidos.
OBJETIVO ESPECÍFICO
Identificar os personagens dos contos de fadas; Identificar os contos de fadas pela linguagem típica dos mesmos; Identificar as marcas temporais presentes nos contos; Identificar letras e palavras conhecidas presentes nos títulos das histórias e nomes de personagens; Expressar¬ se por meio de reescritas de histórias, desenhos, pinturas, colagens, etc.; Desenvolver a linguagem oral; Dramatizar histórias, por meio de expressões orais e músicas; Descrever cenários e personagens.
METODOLOGIA
Elaboração conjunta (conversar com a classe sobre o conto trabalhado); Aluno como sujeito da aprendizagem (assimilação do conhecimento por meio das atividades); Método investigativo (resolução de tarefas); Observação.
• Criar situações de fantasia e encantamento; • Transportar a imaginação para o reino do maravilhoso; • Trabalhar as emoções que as histórias transmitem; • Conhecer elementos mágicos: fadas, magos, duendes, anões, gigantes, bruxas, etc. • Conto das histórias com a participação das crianças; • Dramatização de histórias conhecidas, onde as crianças sejam as personagens; • Apreciação da leitura feita pela professora; • Identificação de valores encontrados nas personagens das histórias; • Criatividade; • Vocabulário; • Narração; • Movimentos espontâneos e programados; • Postura e encenação; • Colocação de voz.
RECURSOS
Vídeo e leitura de contos de fadas. Atividades diversas: pinturas, recortes, colagens, liga-pontos, jogo dos sete erros, receitas, labirintos, caça-palavras, cruzadinhas, lista dos personagens, bilhetes, etc.
AVALIAÇÃO
Observação e instrumentos de registros.
Melhora do nível de compreensão.
Aumentou o repertório sobre o assunto.
Trouxe abertura para outras linguagens.
O processo de avaliação, é visto como uma prática valiosa, reconhecidamente educativa, utilizada com o propósito de compreender o processo de aprendizagem que o aluno está percorrendo.
O conhecimento alcançado em relação ao presente Projeto favoreceu compreender os fatos da grande importância da atuação de uma aprendizagem significativa, no relacionamento aluno-professor embasado pela afetividade.
Foi preocupação, durante o processo do Projeto, envolver todos os participantes num ambiente dinâmico, agradável, de confiança, respeito mútuo; a fim de que se sentissem a vontade em colocar para fora as suas dúvidas, constituindo um processo de reflexão e colaboração. Para tanto, fez-se uso sempre que possível, de dinâmicas estimuladoras e participativas, aliadas a fundamentação teórica.
A construção do conhecimento se deveu às atividades até então desenvolvidas com a oralidade, a leitura e a escrita, que reciprocamente se entrelaçaram para que se atingisse o objetivo: leitura e escrita.
Compreende-se que uma aprendizagem significativa acontece quando os fatores afetivos estão presentes na relação professor-aluno. A afetividade influencia no desempenho e rendimento dos alunos.
Acima de tudo, procurei ser uma mediadora do conhecimento, buscando na prática educativa uma aprendizagem significativa.
MEIO AMBIENTE
INTRODUÇÃO
Atualmente a preocupação com o meio ambiente envolve toda sociedade e a educação ambiental da população tem que começar a partir do início, quer seja, a partir da Educação Infantil.
A questão ambiental é um tema muito comentado por uma razão simples: a necessidade de sobrevivência. Quanto mais cedo o tema for abordado com as crianças, maiores as chances de despertar a consciência pela preservação. Por isso, a educação para uma vida sustentável deve começar já na pré-escola. O objetivo definido pelo Referencial Curricular Nacional é observar e explorar o meio ambiente com curiosidade, percebendo-se como ser integrante, dependente, transformador e, acima de tudo, que tem atitudes de conservação.
Para falar sobre Educação Ambiental com crianças é importante abordar assuntos que produzam resultados ao alcance delas. Um bom exemplo é cultivar uma horta e depois colher as verduras e os legumes plantados. Outro aspecto importante é a educação para a coleta seletiva do lixo na ajuda da preservação ambiental.
Não se pode deixar de abordar com as crianças sobre a importância da água e, para isso, é necessário que se faça um conjunto de aulas teóricas e aulas-passeio focalizando as condições dos locais que recebem todo o esgoto da cidade, principalmente os rios e em regiões que não tem o saneamento básico. Procurar mostrar também as condições que tornam a água potável e o reconhecimento dos lençóis freáticos e outros meios de dessalinizar à água, principalmente em regiões que tem água imprópria devido o alto índice de sais, especialmente na região Nordeste, onde essa prática é comum em função da seca.
A educação ambiental, uma vez implantada, proporcionará à criança a oportunidade de manter um contato profundo com a natureza, ambientando-as às condições naturais que o mundo oferece em seu habitat.
2- JUSTIFICATIVA
A natureza é o bem mais precioso que o homem tem pois é dela que ele tira a sua sobrevivência. È por este motivo que a geração atual tem que começar a ensinar as gerações futuras como se deve preservar e minimizar a ação negativa que desagrega e destrói as nossas riquezas naturais.
É por isto que as escolas tem que começar a orientar suas crianças desde a pré-escola, para que elas já cresçam pensando em preservar o meio-ambiente e respeitando as leis da natureza.
Para se fazer um estudo ligado à área de meio-ambiente não precisa de muitos recursos financeiros e sim boa vontade, pois com cartilhas educativas e a boa vontade de professores que sejam orientados para tal, com certeza o assunto será tratado de maneira fácil e esclarecedora.
Para tanto, justifica-se a necessidade de se fazer um trabalho voltado para despertar o interesse das crianças, para que elas possam fazer descobertas que contribuam para o enriquecimento do saber e para a preservação do meio em que vivem, e assim, cresçam conscientes para não destruir o mundo que as rodeiam.
2.1- Situação Problemática
A atual política ambiental no mundo é um exemplo da situação crítica pela qual passam os programas de preservação do meio-ambiente. O avanço da tecnologia tem alcançado o nível de exagero fortemente influenciado pelo entusiasmo no âmbito científico. Polêmicas não ficam a parte das questões que envolvem a educação ambiental. Se de um lado a opinião pública enfatiza que medidas penalizadoras sejam aplicadas aos agentes poluidores, por outro lado, o fato de se introduzir na legislação as respectivas penalidades, podem representar que os poluidores recorram e tenham o direito de poluir.
A ausência de projetos governamentais que procurem ver as questões ambientais com mais intensidade e implante nas escolas disciplinas que orientem e eduquem as crianças a partir das primeiras séries do ensino fundamental é uma questão básica a ser discutida.
Eis que diante dessas questões surge a formulação do seguinte problema: - Existem políticas educacionais que procurem orientar as crianças e adolescentes a respeito da importância do meio-ambiente?
3- CARACTERIZAÇÃO DO ESTUDO
Os órgãos do Governo ligados as áreas da natureza, como por exemplo os Ministérios da Agricultura, do Meio-ambiente, o Ibama, as Secretarias ligadas a estas áreas, e ainda uma união com o Ministério da Educação, pois estes são os que poderiam esclarecer e ajudar as escolas no processo de implantação de projetos ligados à preservação da natureza e à educação infantil/ambiental.
O estudo deve ser aplicado em todas as escolas públicas e particulares de todos os Estados e Cidades brasileiras, sem exceção, pois a preocupação em preservar o meio ambiente é uma questão que envolve todos os brasileiros.
4- OBJETIVOS
4.1-Objetivo Geral
Mostrar a importância da educação ambiental para o processo de formação de crianças e adolescentes no que diz respeito das questões ecológicas abordadas nas escolas.
4.2-Objetivos Específicos
4.2.1- Implantar desde a educação infantil um programa que procure tratar as questões ambientais;
4.2.2-Relacionar os problemas causados pela degradação do meio-ambiente;
4.2.3-Estudar os diversos fatores causadores da poluição na cidade e no campo;
4.2.4-Utilizar métodos que procurem na prática integrar criança-escola, natureza e sociedade.
5- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Este capítulo tem como objetivo apresentar os conceitos que descrevem a teoria necessária para fundamentar o presente estudo. Para tal, serão citados alguns autores os quais guiarão as discussões no que diz respeito à educação ambiental implantada nas grades curriculares das escolas que trabalham com educação infantil. Portanto, serão utilizados livros que servirão como material de apoio, tratando diretamente da educação ambiental e infantil, podendo orientar e inspirar trabalhos nesta área.
5.1- Um breve histórico da Educação Infantil
Segundo Rocha (2005 , p. 53), compreende-se como educação infantil, o período da vida escolar em que se atende pedagogicamente, crianças com idade de 0 a 6 anos.
No Brasil a lei de diretrizes e bases da educação o departamento educacional que atende crianças de 0 a 3 anos é denominado creche. Já o departamento que atende crianças acima de 4 anos é denominada de Pré-escola.
Há uma nova lei que obriga a antecipação de crianças de 6 anos no ensino fundamental, ou seja, primeira série.
As crianças são estimuladas a participar de atividades com brinquedos e jogos sem a busca de competição, só para exercitar suas capacidades motoras, além de fazerem descobertas, e iniciar o processo de aprendizagem.
5.2- Origem da Educação Infantil no Mundo
Pode-se afirmar que o modo de cuidar das crianças na Idade Média era baseado em alguns costumes herdados da Antiguidade,onde o papel das crianças era definido pelos pais. No mundo grego, os pais tinham todo poder e controle sobre os filhos,incluindo inclusive o direito de tirar-lhe a vida, caso rejeitasse. No mundo Germânico, além do pai ter o poder exercido no seio da família, existia o poder patriarcal, exercido pela dominação política e social.
Nas sociedades antigas, o “Status” da criança era nulo e sua existência no meio social dependia totalmente da vontade do pai. No caso das crianças deficientes e as meninas eram mandadas para prostíbulos, em lugar de serem mortas, em outros casos, as crianças pobres eram abandonadas ou vendidas. Com a ascensão do Cristianismo, o modo de lidar com as crianças mudou, apesar de ter sido um processo lento.
Segundo Cornel apud Rocha (2005), pode-se dizer que o seu início foi a partir dos grupos que se preocupavam com a formação de homens fortes para a guerra. Era a política de formação militar de Esparta. Em Antenas a preocupação com as crianças se constituía em uma prática de educação formadora de intelectuais (os filósofos).
5.2.1- A Educação Infantil no Brasil
A Educação Infantil no Brasil teve origem com as mudanças sociais e econômicas causadas pela revolução Industrial, que se alastrava pelo mundo todo. Naquele tempo as mulheres deixaram os lares, a criação dos filhos e os deveres domésticos, além dos cuidados com os maridos para entrarem no mercado de trabalho. Atrelado a estes acontecimentos, sob pressão dos trabalhadores urbanos, que viam nas creches um direito deles e de seus filhos, portanto, a luta por melhores condições de vida deu-se início ao atendimento da educação infantil no Brasil, referente ao atendimento de crianças de 0 a 6 anos.
A partir da década de 1920, deu início a uma nova configuração que defendia a democratização do ensino. A Educação significava a possibilidade de ascensão social e era defendida como direito de todas as crianças, consideradas iguais. (Kramer, apud Rocha, 2005, p. 55).
Na década de 30, o Estado assumiu o papel de buscar incentivo (financiamento) de órgãos privados que viriam a colaborar com a proteção da infância. Nesta década, passou-se se preocupar com a Educação Física e Higiene das crianças, como fator de desenvolvimento, tendo como principal objetivo, o combate à mortalidade infantil. Foi nesta época que se iniciou a organização de creches, jardins de infância e pré-escolas, de maneira desordenada e sempre de caráter emergencial, como se os problemas infantis criados pela sociedade, pudessem ser resolvidos por estas instituições.
Em 1940, surgiu o Departamento Nacional da Criança(DNC), com o objetivo de ordenar atividades dirigidas a infância, maternidade e adolescência, sendo administrado pelo Ministério da Saúde.
Nos anos 50, havia uma forte tendência médico-higiênica do Departamento Nacional da Criança, que desenvolveu vários programas e campanhas visando o combate à desnutrição, vacinação e diversos estudos e pesquisas de cunho médico realizadas no Instituto Fernando Figueira.
Já na década de 60, o DNC teve um enfraquecimento e acabou transferindo algumas de suas responsabilidades para outros setores, prevalecendo o caráter médico-assistencialista, enfocando suas ações em reduzir a mortalidade materna e infantil.
Em 1970, deu-se a promulgação da Lei 5692, de 1971, a qual faz referência a educação infantil, dirigindo-a como ser proveniente à educação em escolas maternais, jardins de infância e outros. Com base nesta pequena retrospectiva histórica,nota-se que a Educação Infantil surgiu com o caráter de assistência a saúde, preservação da vida e não se relacionando com a utilização tradicional. Segundo Souza (1986), a Pré-Escola surgiu da típica sociedade industrial urbana. Não surgia com fins educativos, mas para prestar assistência e não pode ser comparada com a história infantil, pois esta, sempre esteve presente em todos os sistemas e períodos das instituições educacionais, a partir dos gregos até os dias atuais, mesmo sofrendo transformações ao longo dos séculos.
5.2.2- Conceito de Educação Infantil
De acordo com Cornel apud Rocha (2005, p. 57-59), a educação infantil é a primeira etapa da formação intelectual da criança. Educação esta que se constitui em parte integrante da educação básica, e destina-se ao atendimento de crianças da pré-escola, podendo também considerar as primeiras séries do ensino fundamental. Este sistema educacional procura proporcionar à criança o bem-estar físico, afetivo, social e cultural, por meio de atividades lúdicas que procuram desenvolver e estimular a coordenação motora da criança, a fim de despertar a curiosidade, a espontaneidade e a harmonia no processo de iniciação ao aprendizado.
5.3- Histórico da Educação Ambiental
Para Czapski et alli apud rocha (2005, p. 205-208), apostilas de educação ambiental se intensificou a partir da década de 60. Com o lançamento do livro “Primavera Silenciosa” de Rachel Grason, que alertava sobre os efeitos danosos de inúmeras ações humanas sobre o meio ambiente, como por exemplo: o uso de pesticidas.
De acordo com Guimarães (1998), no final dos anos 60 e início dos anos 70, o movimento “hippie” manifesta-se a favor da natureza. Na década de 1970, a poluição e o alerta contra o esgotamento dos recursos naturais começaram a trazer preocupações aos governantes. Onde, a ecologia tornou-se assunto de debate no processo de transformação da sociedade, pois com o crescente esgotamento de recursos naturais, decorrente do crescimento populacional desenfreado no final do século XX, fez com que a educação ambiental se tornasse parte integrante na formação do educando.
Em 1968 nasce o conselho para educação ambiental, no Reino Unido. Neste mesmo ano surge o clube de Roma que quatro anos depois produz o relatório “os limites do crescimento econômico” que estudou nações para se obter no mundo equilíbrio global com a diminuição do consumo tendo como determinadas prioridades às questões sociais.
Na década de 70 a entidade relacionada à revista britânica The Ecologist que elabora o “Manifesto para sobrevivência” onde insistiam que um aumento indefinido de demanda não pode ser sustentado por recursos finitos. Em 72 a conferencia das nações sobre o ambiente humano realizado em Estocolmo na Suécia propôs os principais resultados formais do encontro constituíram a declaração sobre o ambiente humano ou declaração de Estocolmo que expressa a convicção de que “Tanto as gerações presentes como as futuras, tenham reconhecido como direito fundamental”, a vida num ambiente sadio e não degradado “(Tamanes 1977)”.
Ainda na década de 70 as Universidades Federais do Rio Grande do Sul, Amazonas, Brasília, Campinas, São Carlos,e o instituto nacional de Pesquisas Aéreas - INPA em São José dos Campos criaram o primeiro curso de pós-graduação em Ecologia do país.
Em 1975 a UNESCO promoveu em Belgrado (antiga Iugoslávia, um encontro internacional em Educação ambiental – PIEA (Programa Internacional de Educação Ambiental), que formulou os seguintes princípios orientadores. Este programa surgiu em resposta às recomendações da conferência de Estocolmo. Ainda na década de 70: Foi realizada: foi realizada em 77 a Conferência Intergovernamental de Educação ambiental em Tbliri (ex- URSS) organizada pela UNESCO. Foi o ponto culminante da primeira fase do Programa Internacional de Educação, que foi iniciado em 1975. Definiu-se os objetivos, as características da Educação ambiental, assim como as estratégias pertinentes ao Plano Internacional. Neste mesmo ano no Brasil, o Conselho Federal de Educação, tornou obrigatória a disciplina Ciências ambientais em Cursos Universitários de engenharia. No ano posterior a disciplina foi incluída nos cursos de Engenharia Sanitária que já inseriram as matérias de Saneamento Básico e Saneamento Ambiental. Além da realização do Seminário de Educação Ambiental para América Latina realizado pela UNESCO e o Departamento do Ensino Médio (MEC) publicam o documento “Ecologia – Uma proposta para o ensino de primeiro e segundo graus”.
Nos anos 80, o parecer 819/85 do MEC, reforça a necessidade da inclusão de conteúdos ecológicos ao longo do processo de formação do ensino de primeiro e segundo graus,integrados a todas as áreas do conhecimento de forma sistematizada e progressiva possibilitando a “formação da consciência ecológica do futuro cidadão”.
Segundo Guimarães (1998), na década de 1980, o termo Educação Ambiental (EA) tornou-se uma grande necessidade, pois apresenta uma nova dimensão a ser incorporada ao processo educacional, trazendo toda uma recente discussão sobre as questões ambientais e as conseqüentes transformações de conhecimentos, valores e atitudes, diante de uma nova realidade a ser constituída;
No ano de 1987, a estratégia internacional de ação em matéria de educação e formação ambiental para o decênio de 90 – documento final do Congresso Internacional sobre educação e formação relativo ao meio-ambiente, realizado em Moscou (Rússia), promovido pela UNESCO, ressalta a importância da formação de recursos humanos nas áreas formais da Educação Ambiental nos currículos de todos os níveis. Neste mesmo ano,o plenário do Conselho Federal de Educação, aprovou por unanimidade, a conclusão da Câmara de Ensino a respeito do parecer 226/87, que considerava necessária a inclusão da Educação ambiental dentre os conteúdos a serem explorados nas propostas curriculares das escolas, bem como surgiria a criação de centros de Educação ambiental. Em 1988, com a Constituição da República Federativa do Brasil que dedicou o capítulo VI ao Meio ambiente e no Art. 225, Inciso VI, determina ao poder público, promover a Educação Ambiental em todos os níveis de ensino.
Ainda na década de 80, realizou-se o primeiro Congresso Brasileiro de Educação Ambiental no rio Grande do Sul. E o primeiro Fórum de Educação ambiental promovido pela CECAE/USP, que mais tarde foi assumido pela Rede Brasileira de Educação Ambiental. Em 89 foi realizada a 3a. Conferência Internacional sobre Meio-Ambiente e Escola em Illinóis/USA.
Na década de 90, as discusões a respeito da problemática ambiental se intensificaram. Foi criada a Declaração Mundial sobre Educação para todos: Satisfação das Necessidades Básicas de aprendizagem, aprovada na conferência Mundial sobre educação, realizada em Jontien (Tailândia. A declaração objetivava reiterar os membros da sociedade a respeitar e desenvolver a sua herança cultural, lingüística e espiritual de promover a educação de outros, defender a causa da justiça social e proteger o meio-ambiente”.
Em 91, foi criada a Portaria 678 do MEC, que determinou que a educação escolar deveria contemplar a Educação Ambiental permeando todo currículo dos diferentes níveis e modalidades de ensino. O Encontro Nacional de Políticas e Metodologias para a Educação ambiental promovido pelo MEC e SEMA, contou também com o apoio da UNESCO/Embaixada do Canadá em Brasília, com a finalidade de discutir diretrizes para a Política de Educação Ambiental.
Em 92, a conferência da ONU sobre o Meio-Ambiente e Desenvolvimento, Rio-92, o MEC promoveu em Jacarepaguá em Workshop com o objetivo de solicitar os resultados das experiências nacionais e internacionais de Educação ambiental, além de discutir metodologias e currículos. Do encontro resultou a carta brasileira para a educação Ambiental. No ano de 1993, o Ministério do Meio ambiente criou a Portaria 773, que instituiu em caráter permanente um grupo de trabalho para a Educação Ambiental, com o objetivo de coordenar, apoiar, acompanhar, avaliar e orientar as ações, metas e estratégias para implantação da Educação Ambiental nos sistemas de ensino em todos os níveis e modalidades, concretizando as recomendações aprovadas na Rio/92.
Ainda na década de 90, foram criadas alternativas, como a Proposta Nacional de Educação Ambiental – PRONEA, elaborada pelos Ministérios: Ministério da Educação, Ministério do Meio-ambiente, Ministério da Integração Nacional, Ministério das Ciências e Tecnologia. Foi criado também, a Câmara Técnica Temporária de Educação Ambiental no conselho nacional do Meio-ambiente – CONAMA, Câmera esta determinante para o fortalecimento da Educação ambiental.
Em 1996 a Lei no. 9.276 estabelece o Plano Plurianual do Governo de 1996 a 1999, que define os principais objetivos ligados à área de Meio Ambiente. Da divulgação e uso de conhecimentos sobre tecnologias de gestão sustentável dos recursos naturais. A conferência Internacional sobre o Meio Ambiente e Sociedade: Educação e consciência Pública para a sustentabilidade, realizada em Tchessaloniki em 1997, onde houve o reconhecimento que, passados cinco anos da conferência Rio-92, entretanto, esse encontro foi beneficiado pelos numerosos encontros internacionais realizados em 97, na Índia, Tailândia, México, Cuba, Brasil, Grécia, entre outros.
No final da década de 90, a coordenação de Educação Ambiental do mEC promove oito cursos de capacitação de multiplicadores de educação, a Coordenação de Educação Ambiental é inserida na Secretaria de Ensino Fundamental – SEF no MEC, após reforma administrativa. Depois de promulgada a Lei de no. 9795 de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação ambiental, a que deverá ser regulamentada após discussões na Câmara Técnica Temporária de Educação ambiental CONAMA. A Portaria 1648/99 do MEC, cria um grupo de trabalho com representantes de todas as sua Secretarias para discutir a regulamentação da Lei 9795/99. O Ministério da Educação propõe o Programa PCNs em ação, atendendo às solicitações dos Estados.
A partir do ano 2000, outros temas transversais foram abordados. A Educação Infantil e o Meio- Ambiente e o desenvolvimento de novas tendências para a educação no campo e em outros.
5.4 – Conceito de Meio-Ambiente e Educação Ambiental
Entende-se como Meio-Ambiente, todos os elementos que constituem o lugar que constituem o lugar, o espaço onde o ser humano vive e forma o seu habitat. Fazem parte do meio ambiente: além das paisagens naturais, as habitações das cidades e do campo, as estradas, as avenidas, etc. Percebe-se que alguns dos elementos formadores do meio ambiente, como a vegetação, os rios, os solos, etc, são produzidos diretamente pela natureza, outros porém, são resultados da atividade humana, podendo assim, dividir o meio-ambiente humano em meio ambiente natural ou paisagem natural e meio social ou cultural.
Segundo Manoel Arroyo (2004) essa divisão é antes de tudo didática (feita apenas para facilitar o entendimento), não correspondendo à realidade, pois nos dias atuais é difícil encontrar elementos que sejam apenas naturais (sem nenhuma interferência humana). Tendo em vista que muitos elementos culturais também costumam ser influenciados pelo meio natural.
Aloísio Ruschinsky (2002), define meio-ambiente, como um conjunto dos processos abióticos e bióticos existentes na terra, passíveis da influência e da ação humana.
Já em relação à Educação Ambiental, pode-se dizer que o seu conceito varia de interpretações, de acordo com cada contexto, conforme a influência e vivência de cada um.
Para muitos, a Educação Ambiental restringe-se em trabalhar assuntos relacionados à natureza: lixo, preservação, paisagens naturais, animais, etc. Dentro deste enfoque, a Educação Ambiental assume um caráter basicamente naturalista.
Atualmente, a Educação Ambiental assume um caráter mais realista, embasado na busca de um equilíbrio entre o homem e o ambiente, com vista à construção de um futuro pensado e vivido numa lógica de desenvolvimento e progresso (pensamento positivista). Neste contexto, a Educação Ambiental é ferramenta de educação para o desenvolvimento sustentável (apesar de polêmico o conceito de desenvolvimento sustentável, tendo em vista ser o próprio "desenvolvimento" o causador de tantos danos sócio-ambientais).
Ampliando a maneira de perceber a Educação Ambiental podemos dizer que se trata de uma prática de educação para a sustentabilidade. Para muitos especialistas, uma Educação Ambiental para o Desenvolvimento Sustentável é severamente criticada pela dicotomia existente entre "desenvolvimento e sustentabilidade".
6- APRESENTAÇÃO DE HIPÓTESES
• A educação ambiental além de estudar os diversos fatores utilizados na interação criança natureza, uma vez, implantada nas grades curriculares das escolas que trabalham com crianças e adolescentes ajudará na formação sócio-cultural de homens e mulheres conscientes da importância que a natureza representa para a existência da vida no planeta Terra?
• Para falar de educação ambiental com crianças é importante que se aborde resultados ao alcance delas. Como por exemplo: as aulas passeios em regiões que estão sendo exploradas e degradadas pela ação do homem?
• A criação de escolas fazendas, escolas chácaras, poderá despertar na criança o interesse pela proteção do meio ambiente?
• As aulas práticas têm como meta integrar a criança ao meio ambiente além de despertar a curiosidade de conhecer melhor a natureza, e também, os agentes poluidores que tanto atrapalham e modificam a qualidade de vida dos seres vivos?
PROJETO MÚSICA, SONS, RITMOS E INSTRUMENTOS MUSICAIS
PROJETO: MÚSICA, SONS, RITMOS E INSTRUMENTOS MUSICAIS
Justificativa: Incentivar a criança a compreender a forma adequada de ouvir música, conhecendo os diversos ritmos musicais e seus instrumentos, e a importância que a música tem na vida das pessoas.
Objetivo Específico: Ouvir, perceber e discriminar eventos sonoros, fontes sonoras e produções, bem como perceber e expressar sensações, sentimentos e pensamentos por meio de improvisações, composições e interpretações musicais. Explorar e identificar elementos da música para se expressar, interagir com os outros e ampliar seu conhecimento de mundo.
Objetivos Gerais:
-Promover a socialização dos conhecimentos sobre música e seus instrumentos;
-Aumentar a sensibilidade e a capacidade de concentração;
-Desenvolver o raciocínio lógico e a imaginação;
-Desenvolver á auto-estima e coordenação motora;
-Desencadear emoções, aumentando a união entre a interação e o prazer;
-Explorar os instrumentos musicais;
-Desenvolver a linguagem, percepção, audição, habilidades em acompanhamento Rítmico com instrumentos, voz e o canto como expressão de grupo e individual;
-Construir instrumentos musicais;
-Contribuir na formação e desenvolvimento da personalidade das crianças, pela ampliação da cultura;
-Enriquecimento da inteligência;
-Vibração da sensibilidade musical;
-Educar musicalmente.
Conteúdos
Conceituais:
Identificar os tipos de instrumentos musicais, através da observação;
Comparar os tipos de músicas através audição de músicas diversas;
Refletir sobre os tipos de músicas;
Identificar as características, específicas, de diversos instrumentos musicais;
Saber identificar os tipos de música.
Procedimentais:
Classificar os tipos de músicas e instrumentos musicais;
Desenvolver atividades lúdicas com músicas;
Desenvolver atividades de matemática;
Desenvolver Jogos com músicas;
Realizar uma apresentação musical;
Associar os tipos de músicas e instrumentos;
Montar painel com painel mostrando gravuras sobre instrumentos musicais;
Atitudinais:
Interessar-se pelos diversos tipos de música;
Socializar as informações que as crianças possuem sobre o tema;
Classificar instrumentos e músicas, pelas diferenças e semelhanças;
Reconhecer os tipos de música e os instrumentos musicais;
Organizar de forma coerente o pensamento em relação as diversos tipos de música;
Linguagem oral e escrita:
Nome dos instrumentos e das músicas;
Letras inicial de algumas músicas e instrumentos;
Cantar acompanhando músicas diversas
Desenhar os instrumentos musicais; etc.,
Conversas, diálogos, expressão de sentimentos, imitações, rimas;
Observação e manuseio de instrumentos musicais e CD’s, e fitas;
Histórias;
Situações do cotidiano, que envolvam que envolvam leitura;
As letras do alfabeto.
Matemática
Cantar músicas que contenha contagens;
Contar os tipos de músicas;
Os tipos de instrumentos musicais;
A quantidade de CD;s e fitas K 7 que puder ter
Quantos são de cada tipo de música;
Tamanho de cada instrumento musical, cd’s e fitas (maior, menor, cumprimento, largura, altura, et,);
Comparar as medidas;
Comparar peso;
Formar conjunto
Formas geométricas;
Maior menor.
Artes
Cores;
Texturas,
Imitações;
Estética;
Dublagem
Maquetes
Movimento
Danças;
Jogos musicais;
Postura corporal;
Ouvir, músicas canções;
Ritmos;
Natureza e sociedade:
Brincadeiras com música;
Confecção de bandinha;
Música;
O tom da música;
Ouvir em silêncio;
Ouvir e cantar junto;
Metodologia:
-Confeccionar uma bandinha com materiais recicláveis (casca de coco, cabos de vassoura, tampinhas, caixas e copinhos), pandeiros, baquetes, tambor bastões, xiquexique, pratos, cuíca;
-Acompanhar o ritmo da música com palmas e com movimentos corporais;
-Formar grupos para fazer imitações com mímica em ritmo musical;
-Perceber os sons com olhos fechados de fora e dentro da sala;
-Pesquisar manifestações folclóricas de caráter musical
-Jogos conjugados com música;
-Observar sons e ritmos da natureza;
-Identificar os ritmos musicais através de fitas e cd’s;
-Imitar cantores, interpretar canções diversas;
Avaliação:
-Perceber a capacidade de improvisar;
-Notar o desenvolvimento, quando a atividade sugere um certo grau de dificuldade;
-Interesse em aprender a tocar algum instrumento;
-Distinguir a altura, duração, timbre, memorização.
Cante, Brinque e Encante
Cante, Brinque e Encante
Justificativa:
Cantar é maravilhoso! "Quem canta seus males espanta". Todos gostam de brincadeiras. Essas cantigas são muito importantes, pois pertencem à tradição oral e são transmitidas de geração a geração. Entre na roda, na ciranda da brincadeira e divirta-se com a sua turma. Será super legal!
Objetivos:
• Pesquisar sobre as diferentes cantigas de roda que existem.
• Proporcionar a leitura e a escrita das canções.
• Ampliar o repertório musical e de outras brincadeiras de roda.
Metodologia:
• Recuperar com os pais, avós, amigos, vizinhos e em livros, cantigas de roda.
• Trabalhar com o grupo de alunos as cantigas
• Analisar as cantigas de roda
• Criar e inventar outras cantigas de roda.
Produção Final:
Organizar um pequeno livro com as cantigas de rodas com as letras e ilustradas pelas crianças.
O que pode ser trabalhado com este projeto?
• Significado das palavras
• Grafia das palavras
• Parlendas
• Trava-línguas
• Adivinhas
• Contos
• Confecção de cartazes com as músicas
• Instrumentos que revelam a interação com as outras culturas
• Jogos populares com sucatas
• Desenvolvimento da coordenação motora
• Noção de espaço
• Danças
• O contexto, os rituais, os costumes
Sugestões de Atividades:
• Elaborar textos coletivos com os alunos a partir das letras das cantigas.
• Dançar as cantigas com coreografia no pátio da escola.
• Criar outras cantigas de roda e ilustrá-las.
• Organizar um livro com as cantigas já conhecidas e as novas criadas pelos alunos.
• Fazer a revisão do que foi copiado no quadro - negro com os alunos.
• Montar o livro com a turma.
• Apresentar as músicas e as danças para os pais e colegas com o autografo do livro de cantigas
Oi..muito legal esse blog, adorei
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