“Quereis cultivar a inteligência de vosso aluno,
então cultivai as forças que ela deve governar
(...) Se o andásseis sempre dirigindo, sempre lhe
dizendo: vai, vem, fica aqui, faz isto, não faças
aquilo. Se vossa cabeça sempre dirigir os seus
braços, a dele se tornará inútil”.
(Jean Jacques Rousseau)


" Educar é ser um artesão da personalidade, um poeta da inteligência, um semeador de idéias."

Augusto Cury



domingo, 23 de janeiro de 2011

Projeto Amizade



OBJETIVO GERAL: Nos não vivemos sozinhos. Alem das pessoas da nossa família existem outras que merecem nosso carinho e amizade. 

OBJETIVOS ESPECIFICOS: Dizer quem são nossos amigos e como devemos tratá-los.

INCENTIVO INICIAL: Levar um pequeno cartaz que contenha figuras de animais invertebrados, principalmente insetos como besouro, joaninha, gafanhoto, etc.; para que os alunos saibam diferenciá-los e dizer que são quase todos da mesma família porque são parecidos.

DESENVOLVIMENTO DA AULA: Dizer aos alunos que alem de nossa família existem crianças que brincam juntas na rua ou que freqüentam a mesma escola, que convivem conosco. Estes são nossos amigos e devemos sempre tratá-los com boas maneiras, com carinho, fazer pequenos favores e não brigar.
Narrar a historia: O Besouro invejoso 

SUGESTÃO DE ATIVIDADES: Pintura e colagem. 

O BESOURO INVEJOSO

Vocês já foram passear na roça? Vocês já viram que `a noite , em alguns lugares escuros há um bichinho que tem luz muito bonita? Ah! E o vaga-lume. 
Pois bem, da janela de sua toca, o besouro fungava aborrecido, olhando a lanterna verde que o vaga-lume acabara de acender. Quanto brilhava! Parecia uma pequenina estrela caída do céu. Tão linda! 
O besouro era assim. Sempre queria ser igual aos amigos, aos vizinhos, aos parentes.
Quando o gafanhoto comprou uma casaca verde e apareceu todo bonito na festa dos bichinhos, ele ficou de boca aberta – querendo ser como o gafanhoto. Voltou para casa aborrecido e tristonho. 
_O que aconteceu – perguntou-lhe a mulher. Ele não respondeu e foi dormir todo zangado.

 mesmo aconteceu quando ele ouviu o canarinho cantando. 
_Que voz linda. – pensava ele. – E eu não sou capaz de fazer um assobio. 
E assim, sempre querendo ser como os outros, era um besouro triste. 
Mas, o que mais irritava mesmo era o vaga-lume, pois, pensava ele: 
_O vaga-lume não e um bichinho como eu? Por que tem ele aquela lanterna verde tão bonita e eu não tenho? 
De tanto se aborrecer com isso, o besouro resolveu abandonar tudo e ir morar sozinho na floresta. Mas ele ia tão afobado, tão raivoso, que não vendo os galhos secos de uma arvore estes lhe feriram os olhos. 
_Ah! Que dor nos lhos! Quase não vejo nada... Como poderei caminhar? 
E ficou parado por instantes quando ouviu uma vozinha: 
_Que bichinho bonito, como ele tem as patas bem feitas. São tão bonitinhas as suas patas! Como e o seu nome? 
Mas, o besouro com olhinhos machucados não viu a formiga e como a formiga havia falado em bichinho bonito, ele não pensou que fosse com ele. 
Fale o seu nome, eu sou a formiguinha. 
_Esta falando comigo? Eu me chamo besouro. Machuquei os olhos nestes galhos. 
_Espere um pouco, vou buscar água fresquinha para banhá-lo e num instante ficara bom. 
Enquanto ele esperava, ouviu outra voz: 
_Que bichinho interessante! Tão bonitinho! Ele tem o corpo coberto por uma capa preta! 
_Isso não é capa preta, são minhas asas... 
_Ah! Você tem asas! Pode voar. Oh! Como você e feliz! 
Enquanto isso, a formiguinha já tinha chegado. Lavou os olhos do besouro, pôs uma pomadinha e ele passou a enxergar bem. Pode ver, então, que quem falava com ele era a minhoca. E olhando ao seu reComeçou a pensar... Olhou para as suas patinhas... Tão bem feitas. Olhou para suas asas fortes... Sem elas nunca poderia voar. E tão depressa... 
E o besouro continuou pensando:
_Estes bichinhos não têm nada disso e vivem contentes, nem ficam irritados por não serem como eu sou... Ah! Eu também vou procurar viver alegre com o que eu tenho e não ficarei mais triste com a beleza do vaga-lume, nem de bicho algum.
dor viu tantos bichinhos... Uns pequenos, outros rastejando pelo chão, e, apesar de tudo viviam felizes.



Autor História: Desconhecido

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