“Quereis cultivar a inteligência de vosso aluno,
então cultivai as forças que ela deve governar
(...) Se o andásseis sempre dirigindo, sempre lhe
dizendo: vai, vem, fica aqui, faz isto, não faças
aquilo. Se vossa cabeça sempre dirigir os seus
braços, a dele se tornará inútil”.
(Jean Jacques Rousseau)


" Educar é ser um artesão da personalidade, um poeta da inteligência, um semeador de idéias."

Augusto Cury



terça-feira, 8 de março de 2011

Projetos

PROJETO: “SER ECOLÓGICO É...”




PROJETO: “SER ECOLÓGICO É...”.


JUSTIFICATIVA
Na minha formação e concepção de educação, pensar não somente em objetivos curriculares, mas de consciência, para formação de verdadeiros cidadãos, é vital, de suma importância, já que me preocupo com o tipo de sociedade que vem sendo construída. Tenho medo de me tornar velha em um mundo onde não há altruísmo, solidariedade, preocupação com o ambiente e qualidade de vida.
“Eu temo pela minha espécie quando penso que Deus é justo”.
(Thomas Jefferson)
Construir uma nova educação, passando pelas graves e urgentes questões ambientais é tarefa inadiável.
A forma como nos relacionamos com o meio ambiente à nossa volta está diretamente ligada à qualidade de vida que nós temos. Dessa forma, é função da Escola usar intensamente o tema “meio ambiente” de forma transversal através de ações reflexivas, práticas ou teóricas, para que o aluno possa aprender a amar e respeitar tudo que está a sua volta, incorporando dessa maneira, desde a mais tenra idade, a responsabilidade e respeito para com a natureza.
Esse é o papel da educação ambiental que, além de tratar de assuntos relacionados à proteção e uso racional dos recursos naturais (solo, ar, água, flora e fauna), também deve estar focada na proposição de idéias e princípios que possibilitem a construção de um mundo sustentável.
A Lei Federal nº. 9.795, de 27 de abril de 1999, através de artigo 2° diz: "A Educação Ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal”.
“A Educação Ambiental oferece múltiplas oportunidades para propor projetos educacionais nos diferentes ciclos da escola fundamental que facilitem as práticas pedagógicas em questões de transversalidade e interdisciplinaridade, onde o tema meio ambiente é dos mais promissores à aplicação dessas práticas. As diferentes disciplinas do currículo escolar sempre veiculam alguma concepção de ambiente e, neste sentido, efetivam uma” certa “educação ambiental.”
(PCN. TEMAS TRANSVERSAIS, 1998, p. 27).

OBJETIVOS
 Desenvolver o respeito, a cooperação, o humanismo com atitudes do cotidiano;
 Enriquecer o currículo escolar com a exploração do tema transversal “educação ambiental e meio ambiente”;
 Transformar a boa conduta em serviço da natureza e da sociedade;
 Adotar posturas na escola, em casa e em sua comunidade que os levem a interações construtivas, justas e ambientalmente sustentáveis;
 Perceber, apreciar e valorizar a diversidade natural e sociocultural, adotando posturas de respeito aos diferentes aspectos e formas do patrimônio natural, étnico e cultural;
 Identificar-se como parte integrante da natureza, percebendo os processos pessoais como elementos fundamentais para uma atuação criativa, responsável e respeitosa em relação ao maio ambiente;
 Possibilidade de desenvolver procedimentos e valores básicos para o exercício pleno da cidadania
 Desenvolver o zelo pelos direitos próprios e alheios a um ambiente cuidado, limpo e saudável na escola, em casa e na comunidade;
 Despertar o repúdio ao desperdício em suas diferentes formas;
 Apreciar os aspectos estéticos da natureza, incluindo os produtos da cultura humana;
 Participar de atividades relacionadas à melhoria das condições ambientais da escola e comunidade local;
 Compreender o conceito de justiça e perceber a necessidade da construção de uma sociedade justa;
 Aplicar os conhecimentos adquiridos na escola para construir umas sociedades ambientalmente responsáveis, democráticas e solidárias;

CONTEÚDOS:
• Os ciclos da natureza;
• Sociedade e meio ambiente;
• Manejo e conservação ambiental;
• Conceito de Educação Ambiental;
• Ambientes: seres vivos, água, luz calor, solo e outros componentes que se apresentam de modo distinto em cada ambiente;
• Comparação de ambientes diferentes, identificação de suas regularidades (componentes comuns) e suas particularidades (disponibilidades dos diferentes componentes, tipos de seres vivos, o modo e a intensidade da ocupação humana);
• Degradação ambiental (certos modos de interferência humana);
• Preservação e cuidados com a água
• Destino, reciclagem e outras preocupações com o lixo;
• A importância dos elementos da natureza e seu equilíbrio;
• Maus-tratos a animais e posse responsável.




PROJETO ADEUS DENGUE






- JUSTIFICATIVA:
Os brasileiros tem enfrentado um sério problema de saúde: a Dengue.
Nos últimos meses a doença se tornou uma epidemia nacional.
Não podemos ignorar essa situação, pois a cada momento que se passa a situação se agrava mais. Pessoas e mais pessoas contaminadas pela picada do mosquito estão sendo hospitalizadas e muitas delas chegando à morte.
A população necessita não só de informação sobre a transmissão e as formas de prevenção e principais sintomas, mas também mais ação para amenizar essa situação tão crítica.

II-OBJETIVO GERAL:
Desenvolver na comunidade escolar a consciência da necessidade de combater o mosquito Aedes aegypti como prevenção da proliferação da Dengue.



VI-OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

• Identificar diferentes ambientes onde podem ser encontrados os mosquitos.
• Desenvolver hábitos de higiene do ambiente.
• Divulgar os conhecimentos assimilados.
• Adotar atitudes de companheirismo na defesa dos agentes transmissor da doença.
• Cooperar com o bem estar dos colegas e familiares.
• Comparar ambientes favoráveis e desfavoráveis ao contágio da doença.
• Refletir sobre suas atitudes onde vive.
• Compartilhar com os colegas o material de pesquisa.
• Conscientizar parentes e amigos sobre a importância de ter boa saúde.
• Pesquisar sobre os riscos da picada da picada do mosquito.
• Promover auto-conhecimento.
• Contribuir com a divulgação de informações sobre a Dengue.



V-DESENVOLVIMENTO

O tema deverá ser trabalhado envolvendo a comunidade escolar, procurando a participação ativa dos alunos através de atividades agradáveis e significativas.
Palestras
Pesquisas
Confecção de materiais de divulgação
Composição de textos
Livros
Dramatização
Textos
Entrevistas
Confecção de cartazes
Gincana
Recorte e colagem

Confecção de cartilha
Música
Poesia
Vídeo
Cruzadinha
Caça-palavras
Quebra cabeça
Colagem
Fantoches
Gráficos
Desenhos



VI-CRONOGRAMA DE ATIVIVADES:
As atividades deste projeto deverá ser desenvolvido no 1º bimestre deste ano(2008), porém deverá ser estendido.

VII - RECURSOS
• HUMANOS-comunidade escolar estendendo-se à comunidade cardosense.
• MATERIAIS-livros, fitas de vídeo, gravadores, CDs, revistas, jornais, pincéis, tinta, alimentos como: frutos e verduras, etc...

VIII- CULMINÂNCIA
Visita de conscientização as residências de alguns bairros


SUGESTÕES DE ATIVIDADES

CAMPANHA DA DENGUE
- Peça aos alunos para recortarem em papel o contorno de suas mãos.
- Criem um slogan para a campanha.
- Colem as mãozinhas por toda a escola. Depois, saiam às ruas distribuindo as mãozinhas e informando às pessoas os métodos de prevenção.
- Durante a entrega das mãozinhas com os slogans, eliminem os possíveis criadouros que encontrarem pelo caminho.

CARTILHA DA PREVENÇÃO:

Confeccione com os alunos uma cartilha com dicas importantes de prevenção contra o mosquito da dengue.

Material:
• 05 folha de papel canson A 3
• Cola e tesoura
• Saco plástico pequeno
• Fita adesiva
• Garrafa pet pequena
• Fundo de uma garrafa pet
• Copo plástico
• Papeis amassados
• Tinta relevo verde
• Canudinho
• Cola quente


DICAS:
Capa: COMO SE PROTEGE CONTRA A DENGUE

LIXO
• Manter o saco de lixo bem fechado e longe do alcance dos animais até o recolhimento.

DEPÓSITOS DE AGUA

• Guarde as garrafas, jarras, potes e baldes de cabeça para baixo.

PLANTAS
• Troque a água e lave o vaso das plantas, utilizando água e sabão pelo menos uma vez por semana.

CALHAS

• Retire folhas, galhos e tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas.

PASSO A PASSO:
1- Escreva cada dica em uma folha
2- No cartaz “garrafas plásticas”, cole a garrafa com a boca para baixo.
3- Encha um saco plástico com lixo e cole no cartaz correspondente.
4- No cartaz “plantas” faça uma de papel de seda e coloque em um fundo de garrafa pet.
5- Em outro cartaz cole um canudo com folhas para ilustrar uma calha entupida.
6- Ilustre a capa com desenhos. Ela deve iniciar a seqüência de cartazes na parede.

ESTANDE DA DENGUE

• Monte uma mesa expositiva com o Aedes aegypti e outros mosquitos, destacando as diferenças entre eles.

A exposição poderá ser feita com mosquito morto ou imagens.

• Solicitar da Secretaria da Saúde amostras do vírus que possam ser visualizadas pelo microscópio.

Atenção: Essa atividade precisa de orientação e do acompanhamento de um professor.

TEATRO

Apresentar à turma um teatrinho de fantoches sobre a dengue.
Personagens:

Aedes; é um mosquito que ronda a pracinha onde um grupo de amigos brinca. Sua intenção é conseguir algumas gotas de sangue para procriar sua espécie.

Dengão: é um garoto estudioso, que está sempre virando latinhas boca para baixo para evitar acúmulo de água, pois sabe que é ali que se formam os criadouros do Aedes aegypti.

Tico: é o amigo do Dengão. É muito inocente e não acredita que a dengue seja perigosa.

Juju: é amiga do Dengão e do Tico. É muito ingênua e acaba contraindo a dengue.

AGENTE MIRIM DA DENGUE

Transforme os alunos em agentes mirins, organizando uma campanha de prevenção contra o mosquito da dengue, o Aedes aegypti. Os alunos podem fazer uma inspeção dentro e ao redor do colégio.
• Providenciar camisetas ou crachás que identifiquem os alunos como agentes a dengue.
• Leve as crianças para darem uma volta pela escola para identificarem possíveis criadouros e eliminarem vasos, garrafas vazias, pneus, etc...
• Visitar as casas vizinhas ao colégio, fazendo uma “vistoria” e informando os moradores. Depois as crianças podem fazer o mesmo em suas casas.


GINCANA DA DENGUE

- Entre em contato com escolas localizadas no mesmo bairro que a sua e organize uma gincana.
- Faça uma reunião com os professores para definirem as regras.
- Façam uma lista com as formas de prevenção da doença.
- Montem uma comissão que irá fazer a vistoria nas escolas e pontuar as equipes.
- Estabeleça um tempo para que as equipes possam realizar as atividades.

ATIVIDADES E PONTUAÇÃO


- Para cada vaso de planta sem prato com água embaixo = 1 ponto
- Cada saída da escola para eliminação de criadouros e para informar a comunidade = 1 ponto
- Produção de peça teatral = 1 ponto
- Participação de professores e alunos = 1 ponto
- Criação de letra de música = 1 ponto
- Desenvolvimento de material educativo = 1 ponto
- Divulgação dentro da escola = 1 ponto

Atenção: se a comissão encontrar algum criadouro na escola a equipe será eliminada.


DESENHOS, FRASESE REDAÇÃO

De acordo com a faixa etária dos alunos, peça a eles para criarem desenhos, frases ou redações sobre a dengue.


PROJETO REUNINDO HISTÓRIAS




ERA UMA VEZ UMA LINDA HISTÓRIA...
ASSIM VAI COMEÇAR, E TODOS VOCÊS, NESTE MUNDO ENCANTADO IRÃO SONHAR...
É SÓ ESCUTAR COM ATENÇÃO E VIAJAR NAS ASAS DA IMAGINAÇÃO, QUE A ALEGRIA VAI ADENTRAR EM SEU CORAÇÃO!

PROJETO

REUNINDO HISTÓRIAS


JUSTIFICATIVA
Ler histórias para as crianças é suscitar o imaginário, é ter a curiosidade respondida em relação a tantas perguntas, e encontrar muitas idéias para solucionar questões – como os personagens fizeram... – é estimular para desenhar, para musicar, para teatralizar, para brincar... Ouvir e ler histórias é também desenvolver todo o potencial crítico da criança. É poder pensar, duvidar, se perguntar, questionar... Não se forma bons leitores se eles não têm um contato íntimo com os textos. O bom escritor é antes um bom leitor. Só se aprende ler, lendo e só se aprende a escrever, escrevendo. Quanto mais textos as crianças lerem, melhor será a sua escrita. É papel do professor ensinar o aluno a aprender mais sobre os sons da língua, ou melhor, revelar-lhe como a língua se organiza no âmbito da fala ou da escrita. Há inúmeras maneiras de fazer isso. O importante é que o material escrito apresentado aos alunos seja interessante e desperte a curiosidade das crianças.
Os contos estão envolvidos no maravilhoso mundo das crianças e partem de uma situação real e concreta, para proporcionar emoções e vivencias significativas. Neste gênero aparecem seres encantados e elementos mágicos pertencentes a um mundo imaginário que todas as crianças se encantam. Por meio da linguagem simbólica dos contos de fadas, a criança constrói uma ponte de significação do mundo exterior para o seu mundo interior, aprendendo valores, refletindo sobre suas ações, desenvolvendo o seu senso crítico, sua criatividade, sua expressão e linguagem.
OBJETIVO GERAL
Tornar a leitura um ato prazeroso;
Conhecer diversas histórias infantis;
Utilizar a técnica de dramatizar e fazer recontos;
Oportunizar a criatividade, imaginação, humor, ilusionismo;
Desenvolver habilidades sociais;
Desenvolver o hábito de ouvir com atenção;
Enriquecer e ampliar o vocabulário;
Intervir, posicionar, julgar e modificar subvenções sociais;
Desenvolver o pensamento lógico e a rapidez de raciocínio;
Criar atitudes desejáveis;
Permitir a livre expressão;
Possibilitar um instrumento onde as crianças coloquem suas emoções e necessidades; Sistematizar situações/¬problema, a partir das histórias, para as crianças refletirem criando alternativas de acordo com seus pensamentos; Buscar no mundo da fantasia possíveis soluções para os problemas do mundo real; Resgatar a importância do “contar histórias”, no contexto familiar; Valorizar o conto de fadas como parte da tradição dos povos; Aprender valores; Desenvolver o senso crítico e a criatividade; Levar o aluno a refletir sobre os conteúdos aprendidos.
OBJETIVO ESPECÍFICO
Identificar os personagens dos contos de fadas; Identificar os contos de fadas pela linguagem típica dos mesmos; Identificar as marcas temporais presentes nos contos; Identificar letras e palavras conhecidas presentes nos títulos das histórias e nomes de personagens; Expressar¬ se por meio de reescritas de histórias, desenhos, pinturas, colagens, etc.; Desenvolver a linguagem oral; Dramatizar histórias, por meio de expressões orais e músicas; Descrever cenários e personagens.
METODOLOGIA
Elaboração conjunta (conversar com a classe sobre o conto trabalhado); Aluno como sujeito da aprendizagem (assimilação do conhecimento por meio das atividades); Método investigativo (resolução de tarefas); Observação.
• Criar situações de fantasia e encantamento; • Transportar a imaginação para o reino do maravilhoso; • Trabalhar as emoções que as histórias transmitem; • Conhecer elementos mágicos: fadas, magos, duendes, anões, gigantes, bruxas, etc. • Conto das histórias com a participação das crianças; • Dramatização de histórias conhecidas, onde as crianças sejam as personagens; • Apreciação da leitura feita pela professora; • Identificação de valores encontrados nas personagens das histórias; • Criatividade; • Vocabulário; • Narração; • Movimentos espontâneos e programados; • Postura e encenação; • Colocação de voz.
RECURSOS
Vídeo e leitura de contos de fadas. Atividades diversas: pinturas, recortes, colagens, liga-pontos, jogo dos sete erros, receitas, labirintos, caça-palavras, cruzadinhas, lista dos personagens, bilhetes, etc.
AVALIAÇÃO

Observação e instrumentos de registros.
Melhora do nível de compreensão.
Aumentou o repertório sobre o assunto.
Trouxe abertura para outras linguagens.
O processo de avaliação, é visto como uma prática valiosa, reconhecidamente educativa, utilizada com o propósito de compreender o processo de aprendizagem que o aluno está percorrendo.

O conhecimento alcançado em relação ao presente Projeto favoreceu compreender os fatos da grande importância da atuação de uma aprendizagem significativa, no relacionamento aluno-professor embasado pela afetividade.
Foi preocupação, durante o processo do Projeto, envolver todos os participantes num ambiente dinâmico, agradável, de confiança, respeito mútuo; a fim de que se sentissem a vontade em colocar para fora as suas dúvidas, constituindo um processo de reflexão e colaboração. Para tanto, fez-se uso sempre que possível, de dinâmicas estimuladoras e participativas, aliadas a fundamentação teórica.
A construção do conhecimento se deveu às atividades até então desenvolvidas com a oralidade, a leitura e a escrita, que reciprocamente se entrelaçaram para que se atingisse o objetivo: leitura e escrita.
Compreende-se que uma aprendizagem significativa acontece quando os fatores afetivos estão presentes na relação professor-aluno. A afetividade influencia no desempenho e rendimento dos alunos.
Acima de tudo, procurei ser uma mediadora do conhecimento, buscando na prática educativa uma aprendizagem significativa.

MEIO AMBIENTE




INTRODUÇÃO


Atualmente a preocupação com o meio ambiente envolve toda sociedade e a educação ambiental da população tem que começar a partir do início, quer seja, a partir da Educação Infantil.

A questão ambiental é um tema muito comentado por uma razão simples: a necessidade de sobrevivência. Quanto mais cedo o tema for abordado com as crianças, maiores as chances de despertar a consciência pela preservação. Por isso, a educação para uma vida sustentável deve começar já na pré-escola. O objetivo definido pelo Referencial Curricular Nacional é observar e explorar o meio ambiente com curiosidade, percebendo-se como ser integrante, dependente, transformador e, acima de tudo, que tem atitudes de conservação.

Para falar sobre Educação Ambiental com crianças é importante abordar assuntos que produzam resultados ao alcance delas. Um bom exemplo é cultivar uma horta e depois colher as verduras e os legumes plantados. Outro aspecto importante é a educação para a coleta seletiva do lixo na ajuda da preservação ambiental.

Não se pode deixar de abordar com as crianças sobre a importância da água e, para isso, é necessário que se faça um conjunto de aulas teóricas e aulas-passeio focalizando as condições dos locais que recebem todo o esgoto da cidade, principalmente os rios e em regiões que não tem o saneamento básico. Procurar mostrar também as condições que tornam a água potável e o reconhecimento dos lençóis freáticos e outros meios de dessalinizar à água, principalmente em regiões que tem água imprópria devido o alto índice de sais, especialmente na região Nordeste, onde essa prática é comum em função da seca.

A educação ambiental, uma vez implantada, proporcionará à criança a oportunidade de manter um contato profundo com a natureza, ambientando-as às condições naturais que o mundo oferece em seu habitat.

2- JUSTIFICATIVA


A natureza é o bem mais precioso que o homem tem pois é dela que ele tira a sua sobrevivência. È por este motivo que a geração atual tem que começar a ensinar as gerações futuras como se deve preservar e minimizar a ação negativa que desagrega e destrói as nossas riquezas naturais.

É por isto que as escolas tem que começar a orientar suas crianças desde a pré-escola, para que elas já cresçam pensando em preservar o meio-ambiente e respeitando as leis da natureza.

Para se fazer um estudo ligado à área de meio-ambiente não precisa de muitos recursos financeiros e sim boa vontade, pois com cartilhas educativas e a boa vontade de professores que sejam orientados para tal, com certeza o assunto será tratado de maneira fácil e esclarecedora.

Para tanto, justifica-se a necessidade de se fazer um trabalho voltado para despertar o interesse das crianças, para que elas possam fazer descobertas que contribuam para o enriquecimento do saber e para a preservação do meio em que vivem, e assim, cresçam conscientes para não destruir o mundo que as rodeiam.

2.1- Situação Problemática


A atual política ambiental no mundo é um exemplo da situação crítica pela qual passam os programas de preservação do meio-ambiente. O avanço da tecnologia tem alcançado o nível de exagero fortemente influenciado pelo entusiasmo no âmbito científico. Polêmicas não ficam a parte das questões que envolvem a educação ambiental. Se de um lado a opinião pública enfatiza que medidas penalizadoras sejam aplicadas aos agentes poluidores, por outro lado, o fato de se introduzir na legislação as respectivas penalidades, podem representar que os poluidores recorram e tenham o direito de poluir.

A ausência de projetos governamentais que procurem ver as questões ambientais com mais intensidade e implante nas escolas disciplinas que orientem e eduquem as crianças a partir das primeiras séries do ensino fundamental é uma questão básica a ser discutida.

Eis que diante dessas questões surge a formulação do seguinte problema: - Existem políticas educacionais que procurem orientar as crianças e adolescentes a respeito da importância do meio-ambiente?

3- CARACTERIZAÇÃO DO ESTUDO

Os órgãos do Governo ligados as áreas da natureza, como por exemplo os Ministérios da Agricultura, do Meio-ambiente, o Ibama, as Secretarias ligadas a estas áreas, e ainda uma união com o Ministério da Educação, pois estes são os que poderiam esclarecer e ajudar as escolas no processo de implantação de projetos ligados à preservação da natureza e à educação infantil/ambiental.

O estudo deve ser aplicado em todas as escolas públicas e particulares de todos os Estados e Cidades brasileiras, sem exceção, pois a preocupação em preservar o meio ambiente é uma questão que envolve todos os brasileiros.

4- OBJETIVOS


4.1-Objetivo Geral


Mostrar a importância da educação ambiental para o processo de formação de crianças e adolescentes no que diz respeito das questões ecológicas abordadas nas escolas.

4.2-Objetivos Específicos


4.2.1- Implantar desde a educação infantil um programa que procure tratar as questões ambientais;

4.2.2-Relacionar os problemas causados pela degradação do meio-ambiente;

4.2.3-Estudar os diversos fatores causadores da poluição na cidade e no campo;

4.2.4-Utilizar métodos que procurem na prática integrar criança-escola, natureza e sociedade.

5- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA


Este capítulo tem como objetivo apresentar os conceitos que descrevem a teoria necessária para fundamentar o presente estudo. Para tal, serão citados alguns autores os quais guiarão as discussões no que diz respeito à educação ambiental implantada nas grades curriculares das escolas que trabalham com educação infantil. Portanto, serão utilizados livros que servirão como material de apoio, tratando diretamente da educação ambiental e infantil, podendo orientar e inspirar trabalhos nesta área.


5.1- Um breve histórico da Educação Infantil

Segundo Rocha (2005 , p. 53), compreende-se como educação infantil, o período da vida escolar em que se atende pedagogicamente, crianças com idade de 0 a 6 anos.

No Brasil a lei de diretrizes e bases da educação o departamento educacional que atende crianças de 0 a 3 anos é denominado creche. Já o departamento que atende crianças acima de 4 anos é denominada de Pré-escola.

Há uma nova lei que obriga a antecipação de crianças de 6 anos no ensino fundamental, ou seja, primeira série.

As crianças são estimuladas a participar de atividades com brinquedos e jogos sem a busca de competição, só para exercitar suas capacidades motoras, além de fazerem descobertas, e iniciar o processo de aprendizagem.


5.2- Origem da Educação Infantil no Mundo

Pode-se afirmar que o modo de cuidar das crianças na Idade Média era baseado em alguns costumes herdados da Antiguidade,onde o papel das crianças era definido pelos pais. No mundo grego, os pais tinham todo poder e controle sobre os filhos,incluindo inclusive o direito de tirar-lhe a vida, caso rejeitasse. No mundo Germânico, além do pai ter o poder exercido no seio da família, existia o poder patriarcal, exercido pela dominação política e social.

Nas sociedades antigas, o “Status” da criança era nulo e sua existência no meio social dependia totalmente da vontade do pai. No caso das crianças deficientes e as meninas eram mandadas para prostíbulos, em lugar de serem mortas, em outros casos, as crianças pobres eram abandonadas ou vendidas. Com a ascensão do Cristianismo, o modo de lidar com as crianças mudou, apesar de ter sido um processo lento.

Segundo Cornel apud Rocha (2005), pode-se dizer que o seu início foi a partir dos grupos que se preocupavam com a formação de homens fortes para a guerra. Era a política de formação militar de Esparta. Em Antenas a preocupação com as crianças se constituía em uma prática de educação formadora de intelectuais (os filósofos).


5.2.1- A Educação Infantil no Brasil

A Educação Infantil no Brasil teve origem com as mudanças sociais e econômicas causadas pela revolução Industrial, que se alastrava pelo mundo todo. Naquele tempo as mulheres deixaram os lares, a criação dos filhos e os deveres domésticos, além dos cuidados com os maridos para entrarem no mercado de trabalho. Atrelado a estes acontecimentos, sob pressão dos trabalhadores urbanos, que viam nas creches um direito deles e de seus filhos, portanto, a luta por melhores condições de vida deu-se início ao atendimento da educação infantil no Brasil, referente ao atendimento de crianças de 0 a 6 anos.

A partir da década de 1920, deu início a uma nova configuração que defendia a democratização do ensino. A Educação significava a possibilidade de ascensão social e era defendida como direito de todas as crianças, consideradas iguais. (Kramer, apud Rocha, 2005, p. 55).

Na década de 30, o Estado assumiu o papel de buscar incentivo (financiamento) de órgãos privados que viriam a colaborar com a proteção da infância. Nesta década, passou-se se preocupar com a Educação Física e Higiene das crianças, como fator de desenvolvimento, tendo como principal objetivo, o combate à mortalidade infantil. Foi nesta época que se iniciou a organização de creches, jardins de infância e pré-escolas, de maneira desordenada e sempre de caráter emergencial, como se os problemas infantis criados pela sociedade, pudessem ser resolvidos por estas instituições.

Em 1940, surgiu o Departamento Nacional da Criança(DNC), com o objetivo de ordenar atividades dirigidas a infância, maternidade e adolescência, sendo administrado pelo Ministério da Saúde.

Nos anos 50, havia uma forte tendência médico-higiênica do Departamento Nacional da Criança, que desenvolveu vários programas e campanhas visando o combate à desnutrição, vacinação e diversos estudos e pesquisas de cunho médico realizadas no Instituto Fernando Figueira.

Já na década de 60, o DNC teve um enfraquecimento e acabou transferindo algumas de suas responsabilidades para outros setores, prevalecendo o caráter médico-assistencialista, enfocando suas ações em reduzir a mortalidade materna e infantil.

Em 1970, deu-se a promulgação da Lei 5692, de 1971, a qual faz referência a educação infantil, dirigindo-a como ser proveniente à educação em escolas maternais, jardins de infância e outros. Com base nesta pequena retrospectiva histórica,nota-se que a Educação Infantil surgiu com o caráter de assistência a saúde, preservação da vida e não se relacionando com a utilização tradicional. Segundo Souza (1986), a Pré-Escola surgiu da típica sociedade industrial urbana. Não surgia com fins educativos, mas para prestar assistência e não pode ser comparada com a história infantil, pois esta, sempre esteve presente em todos os sistemas e períodos das instituições educacionais, a partir dos gregos até os dias atuais, mesmo sofrendo transformações ao longo dos séculos.

5.2.2- Conceito de Educação Infantil

De acordo com Cornel apud Rocha (2005, p. 57-59), a educação infantil é a primeira etapa da formação intelectual da criança. Educação esta que se constitui em parte integrante da educação básica, e destina-se ao atendimento de crianças da pré-escola, podendo também considerar as primeiras séries do ensino fundamental. Este sistema educacional procura proporcionar à criança o bem-estar físico, afetivo, social e cultural, por meio de atividades lúdicas que procuram desenvolver e estimular a coordenação motora da criança, a fim de despertar a curiosidade, a espontaneidade e a harmonia no processo de iniciação ao aprendizado.

5.3- Histórico da Educação Ambiental

Para Czapski et alli apud rocha (2005, p. 205-208), apostilas de educação ambiental se intensificou a partir da década de 60. Com o lançamento do livro “Primavera Silenciosa” de Rachel Grason, que alertava sobre os efeitos danosos de inúmeras ações humanas sobre o meio ambiente, como por exemplo: o uso de pesticidas.

De acordo com Guimarães (1998), no final dos anos 60 e início dos anos 70, o movimento “hippie” manifesta-se a favor da natureza. Na década de 1970, a poluição e o alerta contra o esgotamento dos recursos naturais começaram a trazer preocupações aos governantes. Onde, a ecologia tornou-se assunto de debate no processo de transformação da sociedade, pois com o crescente esgotamento de recursos naturais, decorrente do crescimento populacional desenfreado no final do século XX, fez com que a educação ambiental se tornasse parte integrante na formação do educando.

Em 1968 nasce o conselho para educação ambiental, no Reino Unido. Neste mesmo ano surge o clube de Roma que quatro anos depois produz o relatório “os limites do crescimento econômico” que estudou nações para se obter no mundo equilíbrio global com a diminuição do consumo tendo como determinadas prioridades às questões sociais.

Na década de 70 a entidade relacionada à revista britânica The Ecologist que elabora o “Manifesto para sobrevivência” onde insistiam que um aumento indefinido de demanda não pode ser sustentado por recursos finitos. Em 72 a conferencia das nações sobre o ambiente humano realizado em Estocolmo na Suécia propôs os principais resultados formais do encontro constituíram a declaração sobre o ambiente humano ou declaração de Estocolmo que expressa a convicção de que “Tanto as gerações presentes como as futuras, tenham reconhecido como direito fundamental”, a vida num ambiente sadio e não degradado “(Tamanes 1977)”.

Ainda na década de 70 as Universidades Federais do Rio Grande do Sul, Amazonas, Brasília, Campinas, São Carlos,e o instituto nacional de Pesquisas Aéreas - INPA em São José dos Campos criaram o primeiro curso de pós-graduação em Ecologia do país.

Em 1975 a UNESCO promoveu em Belgrado (antiga Iugoslávia, um encontro internacional em Educação ambiental – PIEA (Programa Internacional de Educação Ambiental), que formulou os seguintes princípios orientadores. Este programa surgiu em resposta às recomendações da conferência de Estocolmo. Ainda na década de 70: Foi realizada: foi realizada em 77 a Conferência Intergovernamental de Educação ambiental em Tbliri (ex- URSS) organizada pela UNESCO. Foi o ponto culminante da primeira fase do Programa Internacional de Educação, que foi iniciado em 1975. Definiu-se os objetivos, as características da Educação ambiental, assim como as estratégias pertinentes ao Plano Internacional. Neste mesmo ano no Brasil, o Conselho Federal de Educação, tornou obrigatória a disciplina Ciências ambientais em Cursos Universitários de engenharia. No ano posterior a disciplina foi incluída nos cursos de Engenharia Sanitária que já inseriram as matérias de Saneamento Básico e Saneamento Ambiental. Além da realização do Seminário de Educação Ambiental para América Latina realizado pela UNESCO e o Departamento do Ensino Médio (MEC) publicam o documento “Ecologia – Uma proposta para o ensino de primeiro e segundo graus”.

Nos anos 80, o parecer 819/85 do MEC, reforça a necessidade da inclusão de conteúdos ecológicos ao longo do processo de formação do ensino de primeiro e segundo graus,integrados a todas as áreas do conhecimento de forma sistematizada e progressiva possibilitando a “formação da consciência ecológica do futuro cidadão”.

Segundo Guimarães (1998), na década de 1980, o termo Educação Ambiental (EA) tornou-se uma grande necessidade, pois apresenta uma nova dimensão a ser incorporada ao processo educacional, trazendo toda uma recente discussão sobre as questões ambientais e as conseqüentes transformações de conhecimentos, valores e atitudes, diante de uma nova realidade a ser constituída;

No ano de 1987, a estratégia internacional de ação em matéria de educação e formação ambiental para o decênio de 90 – documento final do Congresso Internacional sobre educação e formação relativo ao meio-ambiente, realizado em Moscou (Rússia), promovido pela UNESCO, ressalta a importância da formação de recursos humanos nas áreas formais da Educação Ambiental nos currículos de todos os níveis. Neste mesmo ano,o plenário do Conselho Federal de Educação, aprovou por unanimidade, a conclusão da Câmara de Ensino a respeito do parecer 226/87, que considerava necessária a inclusão da Educação ambiental dentre os conteúdos a serem explorados nas propostas curriculares das escolas, bem como surgiria a criação de centros de Educação ambiental. Em 1988, com a Constituição da República Federativa do Brasil que dedicou o capítulo VI ao Meio ambiente e no Art. 225, Inciso VI, determina ao poder público, promover a Educação Ambiental em todos os níveis de ensino.

Ainda na década de 80, realizou-se o primeiro Congresso Brasileiro de Educação Ambiental no rio Grande do Sul. E o primeiro Fórum de Educação ambiental promovido pela CECAE/USP, que mais tarde foi assumido pela Rede Brasileira de Educação Ambiental. Em 89 foi realizada a 3a. Conferência Internacional sobre Meio-Ambiente e Escola em Illinóis/USA.

Na década de 90, as discusões a respeito da problemática ambiental se intensificaram. Foi criada a Declaração Mundial sobre Educação para todos: Satisfação das Necessidades Básicas de aprendizagem, aprovada na conferência Mundial sobre educação, realizada em Jontien (Tailândia. A declaração objetivava reiterar os membros da sociedade a respeitar e desenvolver a sua herança cultural, lingüística e espiritual de promover a educação de outros, defender a causa da justiça social e proteger o meio-ambiente”.

Em 91, foi criada a Portaria 678 do MEC, que determinou que a educação escolar deveria contemplar a Educação Ambiental permeando todo currículo dos diferentes níveis e modalidades de ensino. O Encontro Nacional de Políticas e Metodologias para a Educação ambiental promovido pelo MEC e SEMA, contou também com o apoio da UNESCO/Embaixada do Canadá em Brasília, com a finalidade de discutir diretrizes para a Política de Educação Ambiental.

Em 92, a conferência da ONU sobre o Meio-Ambiente e Desenvolvimento, Rio-92, o MEC promoveu em Jacarepaguá em Workshop com o objetivo de solicitar os resultados das experiências nacionais e internacionais de Educação ambiental, além de discutir metodologias e currículos. Do encontro resultou a carta brasileira para a educação Ambiental. No ano de 1993, o Ministério do Meio ambiente criou a Portaria 773, que instituiu em caráter permanente um grupo de trabalho para a Educação Ambiental, com o objetivo de coordenar, apoiar, acompanhar, avaliar e orientar as ações, metas e estratégias para implantação da Educação Ambiental nos sistemas de ensino em todos os níveis e modalidades, concretizando as recomendações aprovadas na Rio/92.

Ainda na década de 90, foram criadas alternativas, como a Proposta Nacional de Educação Ambiental – PRONEA, elaborada pelos Ministérios: Ministério da Educação, Ministério do Meio-ambiente, Ministério da Integração Nacional, Ministério das Ciências e Tecnologia. Foi criado também, a Câmara Técnica Temporária de Educação Ambiental no conselho nacional do Meio-ambiente – CONAMA, Câmera esta determinante para o fortalecimento da Educação ambiental.

Em 1996 a Lei no. 9.276 estabelece o Plano Plurianual do Governo de 1996 a 1999, que define os principais objetivos ligados à área de Meio Ambiente. Da divulgação e uso de conhecimentos sobre tecnologias de gestão sustentável dos recursos naturais. A conferência Internacional sobre o Meio Ambiente e Sociedade: Educação e consciência Pública para a sustentabilidade, realizada em Tchessaloniki em 1997, onde houve o reconhecimento que, passados cinco anos da conferência Rio-92, entretanto, esse encontro foi beneficiado pelos numerosos encontros internacionais realizados em 97, na Índia, Tailândia, México, Cuba, Brasil, Grécia, entre outros.

No final da década de 90, a coordenação de Educação Ambiental do mEC promove oito cursos de capacitação de multiplicadores de educação, a Coordenação de Educação Ambiental é inserida na Secretaria de Ensino Fundamental – SEF no MEC, após reforma administrativa. Depois de promulgada a Lei de no. 9795 de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação ambiental, a que deverá ser regulamentada após discussões na Câmara Técnica Temporária de Educação ambiental CONAMA. A Portaria 1648/99 do MEC, cria um grupo de trabalho com representantes de todas as sua Secretarias para discutir a regulamentação da Lei 9795/99. O Ministério da Educação propõe o Programa PCNs em ação, atendendo às solicitações dos Estados.

A partir do ano 2000, outros temas transversais foram abordados. A Educação Infantil e o Meio- Ambiente e o desenvolvimento de novas tendências para a educação no campo e em outros.

5.4 – Conceito de Meio-Ambiente e Educação Ambiental

Entende-se como Meio-Ambiente, todos os elementos que constituem o lugar que constituem o lugar, o espaço onde o ser humano vive e forma o seu habitat. Fazem parte do meio ambiente: além das paisagens naturais, as habitações das cidades e do campo, as estradas, as avenidas, etc. Percebe-se que alguns dos elementos formadores do meio ambiente, como a vegetação, os rios, os solos, etc, são produzidos diretamente pela natureza, outros porém, são resultados da atividade humana, podendo assim, dividir o meio-ambiente humano em meio ambiente natural ou paisagem natural e meio social ou cultural.

Segundo Manoel Arroyo (2004) essa divisão é antes de tudo didática (feita apenas para facilitar o entendimento), não correspondendo à realidade, pois nos dias atuais é difícil encontrar elementos que sejam apenas naturais (sem nenhuma interferência humana). Tendo em vista que muitos elementos culturais também costumam ser influenciados pelo meio natural.

Aloísio Ruschinsky (2002), define meio-ambiente, como um conjunto dos processos abióticos e bióticos existentes na terra, passíveis da influência e da ação humana.

Já em relação à Educação Ambiental, pode-se dizer que o seu conceito varia de interpretações, de acordo com cada contexto, conforme a influência e vivência de cada um.

Para muitos, a Educação Ambiental restringe-se em trabalhar assuntos relacionados à natureza: lixo, preservação, paisagens naturais, animais, etc. Dentro deste enfoque, a Educação Ambiental assume um caráter basicamente naturalista.

Atualmente, a Educação Ambiental assume um caráter mais realista, embasado na busca de um equilíbrio entre o homem e o ambiente, com vista à construção de um futuro pensado e vivido numa lógica de desenvolvimento e progresso (pensamento positivista). Neste contexto, a Educação Ambiental é ferramenta de educação para o desenvolvimento sustentável (apesar de polêmico o conceito de desenvolvimento sustentável, tendo em vista ser o próprio "desenvolvimento" o causador de tantos danos sócio-ambientais).

Ampliando a maneira de perceber a Educação Ambiental podemos dizer que se trata de uma prática de educação para a sustentabilidade. Para muitos especialistas, uma Educação Ambiental para o Desenvolvimento Sustentável é severamente criticada pela dicotomia existente entre "desenvolvimento e sustentabilidade".

6- APRESENTAÇÃO DE HIPÓTESES

• A educação ambiental além de estudar os diversos fatores utilizados na interação criança natureza, uma vez, implantada nas grades curriculares das escolas que trabalham com crianças e adolescentes ajudará na formação sócio-cultural de homens e mulheres conscientes da importância que a natureza representa para a existência da vida no planeta Terra?

• Para falar de educação ambiental com crianças é importante que se aborde resultados ao alcance delas. Como por exemplo: as aulas passeios em regiões que estão sendo exploradas e degradadas pela ação do homem?

• A criação de escolas fazendas, escolas chácaras, poderá despertar na criança o interesse pela proteção do meio ambiente?

• As aulas práticas têm como meta integrar a criança ao meio ambiente além de despertar a curiosidade de conhecer melhor a natureza, e também, os agentes poluidores que tanto atrapalham e modificam a qualidade de vida dos seres vivos?

PROJETO MÚSICA, SONS, RITMOS E INSTRUMENTOS MUSICAIS







PROJETO: MÚSICA, SONS, RITMOS E INSTRUMENTOS MUSICAIS
Justificativa: Incentivar a criança a compreender a forma adequada de ouvir música, conhecendo os diversos ritmos musicais e seus instrumentos, e a importância que a música tem na vida das pessoas.

Objetivo Específico: Ouvir, perceber e discriminar eventos sonoros, fontes sonoras e produções, bem como perceber e expressar sensações, sentimentos e pensamentos por meio de improvisações, composições e interpretações musicais. Explorar e identificar elementos da música para se expressar, interagir com os outros e ampliar seu conhecimento de mundo.

Objetivos Gerais:
-Promover a socialização dos conhecimentos sobre música e seus instrumentos;
-Aumentar a sensibilidade e a capacidade de concentração;
-Desenvolver o raciocínio lógico e a imaginação;
-Desenvolver á auto-estima e coordenação motora;
-Desencadear emoções, aumentando a união entre a interação e o prazer;
-Explorar os instrumentos musicais;
-Desenvolver a linguagem, percepção, audição, habilidades em acompanhamento Rítmico com instrumentos, voz e o canto como expressão de grupo e individual;
-Construir instrumentos musicais;
-Contribuir na formação e desenvolvimento da personalidade das crianças, pela ampliação da cultura;
-Enriquecimento da inteligência;
-Vibração da sensibilidade musical;
-Educar musicalmente.

Conteúdos

Conceituais:
Identificar os tipos de instrumentos musicais, através da observação;
Comparar os tipos de músicas através audição de músicas diversas;
Refletir sobre os tipos de músicas;
Identificar as características, específicas, de diversos instrumentos musicais;
Saber identificar os tipos de música.

Procedimentais:
Classificar os tipos de músicas e instrumentos musicais;
Desenvolver atividades lúdicas com músicas;
Desenvolver atividades de matemática;
Desenvolver Jogos com músicas;
Realizar uma apresentação musical;
Associar os tipos de músicas e instrumentos;
Montar painel com painel mostrando gravuras sobre instrumentos musicais;

Atitudinais:
Interessar-se pelos diversos tipos de música;
Socializar as informações que as crianças possuem sobre o tema;
Classificar instrumentos e músicas, pelas diferenças e semelhanças;
Reconhecer os tipos de música e os instrumentos musicais;
Organizar de forma coerente o pensamento em relação as diversos tipos de música;



Linguagem oral e escrita:
Nome dos instrumentos e das músicas;
Letras inicial de algumas músicas e instrumentos;
Cantar acompanhando músicas diversas
Desenhar os instrumentos musicais; etc.,
Conversas, diálogos, expressão de sentimentos, imitações, rimas;
Observação e manuseio de instrumentos musicais e CD’s, e fitas;
Histórias;
Situações do cotidiano, que envolvam que envolvam leitura;
As letras do alfabeto.

Matemática
Cantar músicas que contenha contagens;
Contar os tipos de músicas;
Os tipos de instrumentos musicais;
A quantidade de CD;s e fitas K 7 que puder ter
Quantos são de cada tipo de música;
Tamanho de cada instrumento musical, cd’s e fitas (maior, menor, cumprimento, largura, altura, et,);
Comparar as medidas;
Comparar peso;
Formar conjunto
Formas geométricas;
Maior menor.

Artes
Cores;
Texturas,
Imitações;
Estética;
Dublagem
Maquetes

Movimento
Danças;
Jogos musicais;
Postura corporal;
Ouvir, músicas canções;
Ritmos;

Natureza e sociedade:
Brincadeiras com música;
Confecção de bandinha;

Música;
O tom da música;
Ouvir em silêncio;
Ouvir e cantar junto;

Metodologia:
-Confeccionar uma bandinha com materiais recicláveis (casca de coco, cabos de vassoura, tampinhas, caixas e copinhos), pandeiros, baquetes, tambor bastões, xiquexique, pratos, cuíca;
-Acompanhar o ritmo da música com palmas e com movimentos corporais;
-Formar grupos para fazer imitações com mímica em ritmo musical;
-Perceber os sons com olhos fechados de fora e dentro da sala;
-Pesquisar manifestações folclóricas de caráter musical
-Jogos conjugados com música;
-Observar sons e ritmos da natureza;
-Identificar os ritmos musicais através de fitas e cd’s;
-Imitar cantores, interpretar canções diversas;

Avaliação:
-Perceber a capacidade de improvisar;
-Notar o desenvolvimento, quando a atividade sugere um certo grau de dificuldade;
-Interesse em aprender a tocar algum instrumento;
-Distinguir a altura, duração, timbre, memorização.


Cante, Brinque e Encante




Cante, Brinque e Encante

Justificativa:

Cantar é maravilhoso! "Quem canta seus males espanta". Todos gostam de brincadeiras. Essas cantigas são muito importantes, pois pertencem à tradição oral e são transmitidas de geração a geração. Entre na roda, na ciranda da brincadeira e divirta-se com a sua turma. Será super legal!

Objetivos:

• Pesquisar sobre as diferentes cantigas de roda que existem.
• Proporcionar a leitura e a escrita das canções.
• Ampliar o repertório musical e de outras brincadeiras de roda.

Metodologia:

• Recuperar com os pais, avós, amigos, vizinhos e em livros, cantigas de roda.
• Trabalhar com o grupo de alunos as cantigas
• Analisar as cantigas de roda
• Criar e inventar outras cantigas de roda.

Produção Final:

Organizar um pequeno livro com as cantigas de rodas com as letras e ilustradas pelas crianças.

O que pode ser trabalhado com este projeto?

• Significado das palavras
• Grafia das palavras
• Parlendas
• Trava-línguas
• Adivinhas
• Contos
• Confecção de cartazes com as músicas
• Instrumentos que revelam a interação com as outras culturas
• Jogos populares com sucatas
• Desenvolvimento da coordenação motora
• Noção de espaço
• Danças
• O contexto, os rituais, os costumes

Sugestões de Atividades:

• Elaborar textos coletivos com os alunos a partir das letras das cantigas.
• Dançar as cantigas com coreografia no pátio da escola.
• Criar outras cantigas de roda e ilustrá-las.
• Organizar um livro com as cantigas já conhecidas e as novas criadas pelos alunos.
• Fazer a revisão do que foi copiado no quadro - negro com os alunos.
• Montar o livro com a turma.
• Apresentar as músicas e as danças para os pais e colegas com o autografo do livro de cantigas



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